quarta-feira, 14 de julho de 2010

O porteiro do plaza

Destruiram a métrica
Em algum lugar
Um velhinho soturno se vangloria
De ter matado toda a poesia
Não vende, ninguém lê
Ninguém se importa
É bacana de se ter num diario
Mas e daí né
Sou o porteiro do plaza
Que escreve poemas sujos
Sobre gente rica
Que entra e sai o tempo todo
...
(para Kauan Negri)

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