quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ralo abaixo

Teu olho verde, cor da inveja
Tua risada, ausencia de palavras
Quando te calo com uma frase afiada
Tua habilidade mistica de fingir
Que nada aconteceu, noite passada
Teus depoimentos vagos
Noites mal dormidas
Promessas e afagos
Correndo ralo abaixo
Como sangue coagulado
Semem e sujeira, água imunda
É noite outra vez
E tu me diz que não me quer
E eu te digo que não importa
Que nunca importou
E num átimo, meu universo se parte
E construo outro no lugar
Um em que tua presença
É no máximo irrelevante
...

2 comentários:

Gustavo disse...

E esse ódio cheio de amor aí?

Muito bom!

managut disse...

Roubei, posso?
;)