quarta-feira, 18 de junho de 2008

Canção da Inocencia

I
Voa Rebento, Filho ilegítimo dos quatro Ventos
Voa para além dos reinos do Pensamento
No encantador Vale da Memória, Encontra Alento
Voa Rebento, Deixa tuas lagrimas na Rua
Deixa tuas lagrimas em Casa
Pai e Filho, Nasceste póstumo
Teu rumo, a ti não pertence
O ventre Gentil (outrora tua morada)
Agora Invoca Asco que tal Sem par
Deita as pernas de tua Rival, Mente tuas angustias
Mas o que por hora te aperta o peito infantil?
Um Segredo que pertence ao mundo, Já não mais segredo
Ser duas vezes melhor cabe ao diferente
E se Não pudesses, Devorariam-te
Protege-te do Porvir
Esconde-te das Quimeras que rondam o Âmago de teu ser
Tua Alma Juvenil

II
Se Selvagem (arisco)
Mata no sangue tua sede
Fazei da vergonha tua arma
Fazei do ódio teu Irmão
Da Solidão teu escudo E da indiferença teu licor
Tenha-os sempre a teu lado
Fazei deles teus anjos sagrados
Esquece-te da Luz do teu sorriso
Apaga os Sonhos em teus olhos
Ao amor Um escarro

...
A meus pais