domingo, 12 de outubro de 2008

Mil Cores e Mascaras (crônica)

Pintar as unhas, procedimento que leva cerca de meia hora
Isso é claro sem contar o tempo delas secarem
A cor que se escolhe tem sempre um significado
Condizente com o humor ou personalidade
A mim particularmente sempre chamaram mais atenção
As mulheres que não as pintam
Nem tampouco o rosto ou os cabelos
Essas tem um ar mais honesto e jovial (via de regra)
São como são, simplesmente
Despidas de cores espalhafatosas e irreais
E, como tudo o que é espontâneo (ou quase tudo)
São vistas como aberrantes
Há um certo preconceito
Uma revolta contra se ser o que é
Sem se preocupar com as consequências (sejam essas quais forem)
Certas mulheres não saem de casa antes de
Fazer chapinha, pintar e tingir tudo quanto se possa imaginar
Passar glitter, gloss, rimel, perfume
E desfilar porta a fora toda colorida e montada
Como um travesti, palhaço de circo ou gueixa
Vai entender.
...

2 comentários:

um coração sujo de tinta. disse...

eu ia pintar o belo e ja nao vo mais :P
hahahaha nem queria mesmo

Marcelli disse...

vai entender. eu sou do tipo perfumada sem tintas e glitters. meio-termo pra não extravasar em extremos. fazia tempo que eu não passava por aqui, vou te favoritar pra ver quando tu posta teus poemas. vim hoje porque tava vendo uma série na TV e eles citaram baudelaire, e flores do mal, lembrei das tuas desventuras.
tá na hora de nos darmos um oi, né? pra sair desse clichê de nomes parados em uma lista sem importância com relacionamentos modernos de menor importância ainda! nossa, me passei. enfim, gostei como sempre!