terça-feira, 17 de agosto de 2010

"Falsto"

Meu riso de escárnio
Rosas brancas, tingidas de escarlate
Num jardim de plástico
Tudo é falso, não há compaixão
Teu irmão, quer tua miséria
Tua felicidade incomoda, arde!
Todo sorriso teu será censurado
O monstro verde da inveja te olha
Com os olhos opacos, anuviados
Reza às parcas que te vigiem
Reza por malogro e desespero
Quer-te nos braços,
Afundar contigo no abismo
Solidão é a cura pra todo infortúnio
Teus amores te detestam
Tua jarra secou
Até o vinho te abandona
Só te resta a noite
E esse líquido que escorre
Devagar... tão devagar...
...

Um comentário:

Nando disse...

claro que tu não gosta, fala a respeito de como tu é falso e invejoso.