sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Bom dia Pedro

Numa Manhã Qualquer
Pedro acordou em sua cama
E nessa manhã enfadonha
Como em qualquer outra
Iniciou Sua série de rituais
Ainda deitado acendeu um cigarro barato
Lembrando-se que em minutos
Teria de reportar-se ao trabalho
Tomou um café de três dias
Meio morno e fraco
Por questão de economia
Fez a barba e cortou-se
Estancando a fenda
Com uma pequena bucha de algodão
Tomou Seu banho sem demora
Vestiu-se com zelo
E antes de Sair
Para que não acabasse por esquecer
Carregou o trinta e oito
E espalhou seus miolos pela sala
...

4 comentários:

Gustavo disse...

Ta ai o primeiro poema perfeito desde q começou o blog... só errou no final, tu escreveu "tinta e oito"

um coração sujo de tinta. disse...

tu n entendeu, gustavo
ele curtia paintball ;P

um coração sujo de tinta. disse...

ah fora isso
ta perfeito. já é um clássico.

Fábio Goulart disse...

Gostei muito cara, algo que torna um texto em uma obra literária é a "unidade de efeito"... este tem de sobra!