quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Romance Noir

I
Sempre que brinco
Acabo me machucando
E isso tem tantos sentidos
Quantos se possam imaginar
A boca rasgada
O olho roxo
A alma pesada
De mais um amor qualquer
Que se foi e não quis voltar
Deixou a porta entre-aberte
Pra poder me ver de longe
E eu que nem olhei
Deixei partir pra não sei onde
Um par de olhos Tristes
...
II
E não Chorei
Tomei um Porre
"-Tudo, tudo minha culpa."
Mais um amor bobo que morre
E mergulhei numa piscina de arrogancia
Fumei Tres carteiras de Orgulho
Bebi Seis Garrafas de lembrança
Beijei a boca da vingança
E esqueci
Deixei de lado os rompantes
Abri a janela
E fui-me embora sorrindo
...

Um comentário:

um coração sujo de tinta. disse...

tragico e veridico
chega a dar raivinha
de tão familiar :P