Me perco nos olhos vagos 
Dos bebados atirados pelos quartos,
Uns sobre os outros,
Uma grande célula libertária,
Flanando no plasma atemporal,
Sintético e áspero que compõe a noite,
Unica e indivisivel,
Cheia de cenas "noir", nuances, 
Memórias, cigarros.
Eu me perco dentro de mim
E te encontro. Esqueço o que eu sou,
E o que tu deixa de ser quando
Por uma palavra
Tudo desaba.
Bebo eu, bebe tu.
Quero de volta cada silencio
...
(para Henrique Wopala)
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário