quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Arlequim

Que venha a hora inclemente
O ápice da loucura infante
Subto como um raio
Que fulmine
E que da dor lancinante
Brotem flores vivas
Violetas, lindas violetas brancas
E do idolo que se tornou
Toda verdade sangrou
Numa hemorragia de verbos mentirosos
Caminhei tanto meu amigo
E agora que cheguei
Me vejo ainda mais sozinho
Sei que cheguei a algum lugar
Mas esta terra morta
Era diferente em meu sonho
Vivo, e cheio de cores
Busco um caminho
Uma ponte para a eternidade
Fugir deste deserto longinquo
Na esquina
Uma sombra me chama
Quer ouvir uma mentira bonita
Me embreagar
Me levar pra cama
E um simples "não" me salvaria
Deste calvario de noites vazias

...

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